terça-feira, 18 de junho de 2013

Manifestãoções / Revolução

Bem o mundo sabe dos protestos, estamos cansados de ver que o Povo finalmente se levantou,isso é bom, é ótimo !!! Finalmente estamos fazendo alguma coisa além de ficar sentados em frente ao computador criticando o governo, estamos agindo !! Apoio muito essa iniciativa e em minha cidade vou participar dos protestos, é um momento único, podemos estar presenciando um fato histórico, daqui a 20 anos talvez nossos filhos aprendam sobre isso na escola - que com sorte será um ensino de qualidade. 

Se alguém ainda lê esse blog-o que eu sinceramente duvido- não é uma ordem que vc se levante e saia gritando na rua mas pelo menos dê apoio a um movimento que pode mudar realmente alguma coisa nesse país, pela primeira sinto Orgulho de ser brasileira !!! 



 

sábado, 13 de abril de 2013

O Lado Bom da Vida


Bem, por onde começar ?? Acredito que boas histórias podem nos tirar da realidade, nos transportar para um universo próprio, só nosso. Sem cobranças nem problemas, sem tudo que nos faz mal !

Sendo assim, nada melhor do que falar de livros né ? Mas não queria que isso se tornasse um post-propaganda, só falando bem dos livros e tudo mais. Vou tentar trazê-los para a nossa realidade, tentar mostrar em que eles podem ajudar e não a servirem simplesmente de escape do mundo.







Pat Peoples, um ex-professor na casa dos 30 anos, acaba de sair de uma instituição psiquiátrica. Convencido de que passou apenas alguns meses naquele “lugar ruim”, Pat não se lembra do que o fez ir para lá. O que sabe é que Nikki, sua esposa, quis que ficassem um "tempo separados". Tentando recompor o quebra-cabeças de sua memória, agora repleta de lapsos, ele ainda precisa enfrentar uma realidade que não parece muito promissora. Com seu pai se recusando a falar com ele, a esposa negando-se a aceitar revê-lo e os amigos evitando comentar o que aconteceu antes da internação, Pat, agora viciado em exercícios físicos, está determinado a reorganizar as coisas e reconquistar sua mulher, porque acredita em finais felizes e no lado bom da vida. Uma história comovente e encantadora, de um homem que não desiste da felicidade, do amor e de ter esperança.


O livro deixa uma mensagem clara: Não desista. 


Você nem sempre pode ser aquela pessoa que esta sempre certa ou que esta sempre errada. No livro essa ideia do que pode ser certo e errado é mesclada as histórias de vida pouco convencionais dos dois protagonistas. Eles não são más pessoas, só tem uma certa dificuldade para seguir em frente.



A melhor parte que achei no livro, foi o fato de que mesmo eles sabendo dos problemas que tem, eles se aceitam. Gostam de quem eles são e não fariam nada para mudar isso!!

Se você se aceita como é, sua realidade fica mais suportável, você fica mais leve. 

Uma ótima mensagem para quem quer recomeçar !! 

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Imbecil Juvenil-poema




O imbecil Juvenil
Olavo de Carvalho

        Já acreditei em muitas mentiras, mas há uma à qual sempre fui imune: aquela que celebra a juventude como uma época de rebeldia, de independência, de amor à liberdade. Não dei crédito a essa patacoada nem mesmo quando, jovem eu próprio, ela me lisonjeava. Bem ao contrário, desde cedo me impressionaram muito fundo, na conduta de meus companheiros de geração, o espírito de rebanho, o temor do isolamento, a subserviência à voz corrente, a ânsia de sentir-se iguais e aceitos pela maioria cínica e autoritária, a disposição de tudo ceder, de tudo prostituir em troca de uma vaguinha de neófito no grupo dos sujeitos bacanas.
        O jovem, é verdade, rebela-se muitas vezes contra pais e professores, mas é porque sabe que no fundo estão do seu lado e jamais revidarão suas agressões com força total. A luta contra os pais é um teatrinho, um jogo de cartas marcadas no qual um dos contendores luta para vencer e o outro para ajudá-lo a vencer.
        Muito diferente é a situação do jovem ante os da sua geração, que não têm para com ele as complacências do paternalismo. Longe de protegê-lo, essa massa barulhenta e cínica recebe o novato com desprezo e hostilidade que lhe mostram, desde logo, a necessidade de obedecer para não sucumbir. É dos companheiros de geração que ele obtém a primeira experiência de um confronto com o poder, sem a mediação daquela diferença de idade que dá direito a descontos e atenuações. É o reino dos mais fortes, dos mais descarados, que se afirma com toda a sua crueza sobre a fragilidade do recém-chegado, impondo-lhe provações e exigências antes de aceitá-lo como membro da horda. A quantos ritos, a quantos protocolos, a quantas humilhações não se submete o postulante, para escapar à perspectiva aterrorizante da rejeição, do isolamento. Para não ser devolvido, impotente e humilhado, aos braços da mãe, ele tem de ser aprovado num exame que lhe exige menos coragem do que flexibilidade, capacidade de amoldar-se aos caprichos da maioria - a supressão, em suma, da personalidade.
        É verdade que ele se submete a isso com prazer, com ânsia de apaixonado que tudo fará em troca de um sorriso condescendente. A massa de companheiros de geração representa, afinal, o mundo, o mundo grande no qual o adolescente, emergindo do pequeno mundo doméstico, pede ingresso. E o ingresso custa caro. O candidato deve, desde logo, aprender todo um vocabulário de palavras, de gestos, de olhares, todo um código de senhas e símbolos: a mínima falha expõe ao ridículo, e a regra do jogo é em geral implícita, devendo ser adivinhada antes de conhecida, macaqueada antes de adivinhada. O modo de aprendizado é sempre a imitação - literal, servil e sem questionamentos. O ingresso no mundo juvenil dispara a toda velocidade o motor de todos os desvarios humanos: o desejo miméticode que fala René Girard, onde o objeto não atrai por suas qualidades intrínsecas, mas por ser simultaneamente desejado por um outro, que Girard denomina o mediador.
      Não é de espantar que o rito de ingresso no grupo, custando tão alto investimento psicológico, termine por levar o jovem à completa exasperação impedindo-o, simultaneamente, de despejar seu ressentimento de volta sobre o grupo mesmo, objeto de amor que se sonega e por isto tem o dom de transfigurar cada impulso de rancor em novo investimento amoroso. Para onde, então, se voltará o rancor, senão para a direção menos perigosa? A família surge como o bode expiatório providencial de todos os fracassos do jovem no seu rito de passagem. Se ele não logra ser aceito no grupo, a última coisa que lhe há de ocorrer será atribuir a culpa de sua situação à fatuidade e ao cinismo dos que o rejeitam. Numa cruel inversão, a culpa de suas humilhações não será atribuída àqueles que se recusam a aceitá-lo como homem, mas àqueles que o aceitam como criança. A família, que tudo lhe deu, pagará pelas maldades da horda que tudo lhe exige.
        Eis a que se resume a famosa rebeldia do adolescente: amor ao mais forte que o despreza, desprezo pelo mais fraco que o ama.
        Todas as mutações se dão na penumbra, na zona indistinta entre o ser e o não-ser: o jovem, em trânsito entre o que já não é e o que não é ainda, é, por fatalidade, inconsciente de si, de sua situação, das autorias e das culpas de quanto se passa dentro e em torno dele. Seus julgamentos são quase sempre a inversão completa da realidade. Eis o motivo pelo qual a juventude, desde que a covardia dos adultos lhe deu autoridade para mandar e desmandar, esteve sempre na vanguarda de todos os erros e perversidade do século: nazismo, fascismo, comunismo, seitas pseudo-religiosas, consumo de drogas. São sempre os jovens que estão um passo à frente na direção do pior.
        Um mundo que confia seu futuro ao discernimento dos jovens é um mundo velho e cansado, que já não tem futuro algum.

segunda-feira, 25 de março de 2013

Amizade, Embate, Guerra...



Hoje estamos em guerra.
"Mas por quê?" Perguntamos.
Pegue as armas guerreiros,
Contenham sua fúria voraz.
A vontade de atirar aflora,
Mas o medo nos contém.
"O inimigo esta logo ali, atire!"
Manda nosso orgulho.
Nossas mãos geladas não reagem.
"Atire,atire,atire"
Lutamos para nos conter.
"A guerra é contra quem afinal ?"
Lágrimas misturadas a sangue,
Nossa alma esta manchada,
A dúvida nos domina.
"Esta luta é inútil" Declaramos.
Largamos as armas com o coração pesado,
Orgulho ou amizade,
A guerra interior continua violentamente.
A prisão nos sufoca, como condenados,
Abrimos a boca e gritamos,
Mas sufocamos com soluços desesperados.
Nos debatemos em meio ao caos.
Cacos do nosso coração são jogados contra a parede,
Estilhaços voam e nos cortam.
Se era uma guerra,
Agora é um massacre!
Os grilhões em nossos pés tilintam,
Ser submisso para permanecer vivo.
"Mas por que agora nos calaremos?"
O calor do combate nos invade novamente.
Chegamos até aqui, iremos até o fim,
Não nos damos por vencidos.
A vitória ou o outro.
O que fazer quando nossa alma quer sangue?
Quando queremos ferir o outro como este nos feriu?
Levantamos e gritamos,
O inimigo nos ouvirá.
Ele ira recuar ? Contra-atacar?
Não nos importamos, iremos nos impor.
O sentimento de vitória nos invade,
Lágrimas turvam a nossa visão
O peso sobre o peito da lugar ao alívio,
Os grilhões caem,
Nos deparamos com o novo.
A batalha acabada,
Rostos sem medo,
Almas renovadas,
A vida ganha um novo significado,
E continua tranquila...
Com outras batalhas a travar,
Mas agora sabemos que somos fortes.
Guerreiros uma vez oprimidos,
Encontramos forças para lutar.
A cada guerra uma perda, um ganho.
Uma experiencia nova,
Que define quem nós somos!!!

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Você

"Não me importo"

Quem nunca disse essa frase ?? E quem realmente não se importava ??
A importância é uma invenção de nossas mentes, ela nos faz escolher entre o que precisamos e o que queremos. É tão errado querer os dois ?? Nossas vidas se baseiam em nossas escolhas, quem somos se baseia nisso. As pessoas se basearão nisso. 
Toda nossa vida fazemos escolhas, boas ou ruins, não importa. Querendo ou não elas ajudaram a formar seu caráter, te ajudaram a definir quem você é hoje.
Escolher é particularmente um problema para mim. Tento ver de todos os ângulos, bons e ruins, o problema é que não penso nas consequências e as pessoas a minha volta fazem questão de ressalta-las.
O problema do ser humano é que ele guarda tudo para si, com medo de ser julgado, um medo natural.Quase esperamos ser repreendidos. Por isso se abrir é difícil. Justamente por isso é necessário, precisamos nos abrir, mostrar um pouco de nós, sem medo de sermos julgados, temos que expor os lados mais sombrios e deselegantes de nossas mentes de vez em quando, isso os ajuda a conviver com nós mesmos.
Não devemos ter medo de ser quem somos só porque algumas pessoas não irão gostar. Como sempre, é mais fácil falar do que fazer.
É preciso coragem. Coragem de mostrar ao outro as musicas que você gosta, de falar bem ou mal de tal banda e tal cantor, mostrar seu ponto de vista aos outros. 
Se esconder por traz de uma mascara é a pior coisa que alguém pode fazer a si mesmo, isso aos poucos te destrói, faz você se esquecer de quem você é lentamente, assim, cada vez mais, você tenta ser o que os outros querem. Isso é um erro.
Dizer não me importo é um mecanismo de defesa, nos impede de sermos expostos ao que não conhecemos.
Todos temos as nossas muralhas, elas nos protegem do mundo. 
Não devemos ter vergonha de nós mesmos.
A sociedade brada o oposto. "Tenham vergonha, assim quem lucra sou eu."
Se temos vergonha de nós mesmos nunca seremos felizes, e não é esse o sentido da vida ?? 
Não tenham vergonha, sejam o que quiserem, mas mesmo assim, saibam que acima de tudo sempre há  pouco de você.  

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Rock will Never Dies

                                                             Rock of Ages


                                          

O filme conta com o enredo clássico das historias hollywoodianas. Uma garota talentosa vem do interior em buscada fama, conhece um rapaz da cidade que também tem o sonho de ser um astro. 

Agora vem a parte legal, toda partes dessa história são contadas em forma de musica (dai vem o musical, dhan). Mas a melhor parte são justamente as musicas, musicas de Rock !!

Para minha alegria, não é um rock muito leve e sem a menor cara de rock, ou aqueles heavy metal. Rock progressivo. Eles incorporam na musica todo o sentimento do personagem, e o que eles querem que o público sinta.

As músicas contam com nomes clássicos da historia do rock como Gun's and Roses- Paradise City- Bon Jovi -Wanted Dead or Alive-  Possion - Nothing but a Good Time- Joan Jett and the Blackhearts - I Love Rock and Roll.



Sem falar no elenco. Temos Diego Boneta e Julianne Hough nos papéis principais, que são Drew e Sherrie o casal apixonado. Ainda contamos com Catherine Zeta-Jones como a mulher do prefeito, Patricia, que odeia profundamente o nosso cantor que logo mais aparecerá. No meio do caminho temos Russell Brand e Alec Balduwin como os donos da boate mais famosa de LA nos anos 1987. Por fim, temos Tom Cruise encarando o cantor Staicee Jaxx ! Esse também acaba se tornando um plano de fundo para um outro romance, junto com a historia de superação do jovem casal e dos donos da boate por conseguirem evitar a tão temida falência.

Misturando humor com boa música, além de uma história cuja mensagem é "Nunca desista e faça o que você gosta" Rock of Ages é um dos filmes que você não pode morrer sem assistir, principalmente se você gosta de Rock.

                                         I Wanna Rock !!



segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Adivinhe onde estou

Imagine um lugar para onde as pessoas são mandadas, muitas não por vontade própria, outras apenas por necessidade, raros os casos de quem quer estar lá.

Imagine um lugar onde pessoas ficam por mais de seis horas todos os dias. Um lugar com portões, muros e grades. Onde se é observado e tem que seguir as regras que lhe são impostas. Se não seguir há consequências, sempre há consequências para cada ato que você faça.

Nesse lugar todos esperam algo de você, seja bom ou ruim. Irão sempre te julgar e lhe dar o que acham que você merece. Não estão interessados em VOCÊ de fato contanto que o resultado seja o esperado no final.

Nesse lugar, ficar sozinho é sinônimo de derrota. Um lugar onde guardar as coisas só pra você pode ser a maneira mais fácil de escapar de todos, um jeito de ser invisível.Um lugar que faz os livros parecerem um refúgio, onde tudo parece um refúgio. Você quer estar em qualquer outro lugar.

É o lugar onde sugam a nossa imaginação e a substituem por fatos. Onde o que dizem é a verdade sem poder ser questionada, e se questiona ou tem uma visão diferente esta erado. 

                                                          O nome disso é Escola       



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Do que temos medo ? Morrer ? Pior, o que vem depois.


Temos medo da morte ? Não, temos medo do que vem depois.

Parece que adoramos a morte, lhe damos nomes carinhosos. Mas sera que é adoração ?

A dama branca é implacável, não ha como fugir, não pra sempre. Por isso os criamos. Vampiros, Zombis,

Múmias...  Eles são nada mais do que o mais antigo desejo humano. São mortos sim, contudo são mortos-vivos.

Temos medo do que ha do outro lado, por assim dizer, e queremos a todo custo continuar vivos.

A morte nos agrada por ser uma escapatória quase sem danos colaterais, fácil. Mas temos medo do desconhecido. Continuar vivo é difícil mas quem disse que a morte é mais divertida ?



terça-feira, 8 de janeiro de 2013